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Após dois anos, o blog Esporters volta à ativa com nova proposta de trabalho. A partir de agora, traz nova proposta de trabalho com conteúdo voltado para a opinião que será publicado, provisoriamente, no endereço Esporters Opinião.

No link, além de textos, o leitor é apresentado para a nova proposta visual desenvolvida pelo designer Guilherme Cestari.O intuito é realizar um plano de projeto para futura Fase 2 com produções especiais em foto, vídeo e texto.

Na semana teste, no Esporters Opinião você confere um pouco da Copa América, do Brasileirão, da Fórmula 1 e dos recentes escândalos da FIFA. Já no Esporters, você confere a história de Lino Llamosa, peruano que mora com brasileiros em São Paulo e torceu pelo seu país contra o Brasil durante o jogo de estreia na Copa América.

Luiz Guilherme Michelato

Cássio, Alessandro, Chicão, Paulo André, Fábio Santos, Ralf, Paulinho, Jorge Henrique, Danilo, Emerson e Guerrero. Essa escalação ficara na memória de todo corintiano para sempre. Onze guerreiros que levaram o Corinthians ao céu. Junto com eles, o treinador, Tite, talvez o principal nome do Timão nos últimos dois anos.

Hoje, esses nomes, acompanhados de uma maioria esmagadora de torcedores em Yokohama, colocaram o Corinthians no topo do mundo. O Chelsea foi só mais um empecilho, como foi Vasco, Santos e Boca Juniors, na Libertadores.

Foi um jogo igual, com chances para ambos os lados desde o primeiro minuto. Logo de cara, uma chance claríssima para os ingleses inaugurarem o marcador. Após bate e rebate dentro da área, a bola sobrou para o zagueiro Cahill, que chutou muito forte. Ágil e com o reflexo em dia, Cássio operou o primeiro de seus milagres na noite japonesa.

Depois do susto, mais calmo em campo, o Timão começou a descobrir as falhas na defesa do Chelsea. Paulinho, Emerson e Guerrero tiveram oportunidades de finalizar, mas não foram felizes na conclusão.

Antes do fim da primeira etapa, “São Cássio” voltou aparecer. Na ponta da grande área do lado esquerdo, o meia Moses chutou com a parte de dentro do pé, colocando muito efeito na bola, obrigando o arqueiro alvinegro se esticar todo e salvar seu time com as pontas dos dedos de sua mão direita.

No segundo tempo, o Corinthians, apesar de não mudar jogadores, mudou sua postura dentro de campo. Essa agressividade tinha um custo, Juan Mata e Hazard, principais nomes dos Blues na partida, tinha muita liberdade pelo meio de campo, causando preocupação na defesa e na torcida corintiana.

Com o tempo, Tite mostou, mais uma vez, que estava certo. Os paulistas começaram a controlar a partida e rondar a área inglesa. Aos 25, o grande momento. O momento mais esperado por toda fiel torcida após a conquista da Libertadores. Paulinho tabelou com Jorge Henrique e foi em busca da finalização, mas adiantou demais a bola. Para sorte do volante e de toda nação, a redonda sobrou com Danilo que, com a tranquilidade de sempre, cortou o zagueiro e chutou. Cech, com auxilio de Cahill, ainda salvou a finalização do meia. A bola subiu e foi de encontro com a testa de Paolo Guerrero, que estufou as redes do Chelsea, para explosão da torcida presente no Japão.

Com o resultado adverso, o treinador da equipe inglesa, Rafa Benitez, tentou mexer no time para buscar o empate. Para isso, ele colocou o brasileiro Oscar, para tentar ajudar Mata e Hazard na ligação para Fernando Torres. Muito tranquilo em campo, o Corinthians não deixou os ingleses tomarem conta da partida e continuou tocando a bola e buscando assustar no contra golpe.

Mal durante quase todo o jogo, Torres resolveu assustar duas vezes. Na primeira, aos 40, o atacante ficou de frente com Cássio, aproveitando uma das raras falhas no setor defensivo alvinegro. Porém, na hora que mais precisava, o camisa 12 se agigantou na frente do espanhol e salvou o Corinthians do empate. Seis minutos depois, lançamento longo para grande área e o camisa 9 do Chelsea colocou para dentro, em posição de impedimento. O assistente turco, Tarik Ongun, que já havia errado diversos lances durante a partida, não hesitou ao levantar a bandeira.

Daí foi só esperar o apito final e soltar o grito que estava entalado na garganta: Corinthians, bi campeão mundial. Com esse segundo titulo do Mundial de Clubes, o Timão se igualou ao Barcelona, também detentor de dois canecos, e se tornou o maior vencedor do torneio organizado pela FIFA.

 

Monterrey vence o Al Ahly e termina em terceiro

O Monterrey, do México, venceu o Al Ahly, do Egito, por 2 a 0 e ficou com o terceiro lugar no Mundial de Clubes. Os gols da equipe mexicana foram marcados por Corona, no primeiro tempo, e Delgado, na segunda etapa. Os egípcios até esboçaram uma reação, mas, como já havia acontecido diante do Corinthians, foi muito mal nas finalizações.

Luiz Guilherme Michelato

Ansiedade, nervosismo, emoção, pressão e classificação. Essas cinco palavras definem bem o que foi a estreia vitoriosa do Corinthians no Mundial de Clubes. Ansiedade da torcida, que esperou mais de cinco meses por esse momento. Nervosismo dos jogadores, que demoraram algum tempo para se sentirem a vontade em solo japonês. Emoção no gol de Guerrero, que garantiu a vitória por 1 a 0 sobre o Al Ahly, do Egito. Pressão da equipe egípcia, que dominou o segundo tempo e quase chegou ao empate. Classificação da Fiel, que terá mais um belo motivo para levantar cedo no próximo domingo, acompanhar seu time em busca do segundo título mundial.

O adversário da decisão será conhecido amanhã, no confronto entre Chelsea e Monterrey, do México. Quem vencer enfrenta o Timão no domingo, em busca do posto de melhor time do mundo.

 

O jogo

A partida começou amarrada, com as duas equipes se estudando. Muito retrancado, o Al Ahly esperava o Corinthians e sonhava com os contra ataques. Já o Timão tocava a bola, no campo de defesa, de um lado para o outro, procurando espaços para abrir o ferrolho egípcio.

O primeiro chute do jogo só aconteceu aos 11 minutos. Levantamento para área, a zaga dos africanos tira mal e a bola sobra com Douglas, que bateu, de primeira, rente a trave do goleiro Ekramy.

A equipe paulista chegou a ter 70% de posse de bola, porém, não conseguia criar nenhuma chance concreta de gol. Douglas estava bem na partida, mas precisava buscar a bola no campo de defesa e levar ela até o trio ofensivo, formado por: Danilo, Emerson e Guerrero. A distância entre os setores prejudicava e dificultava a articulação.

Na primeira vez que a dupla Douglas e Guerrero funcionou, saiu o gol corintiano. Após cobrança de escanteio pela esquerda, a defesa egípcia cortou. Fábio Santos pegou a sobra e rolou novamente para o camisa 10, que cruzou, de três dedos, na medida para o peruano escorar de cabeça e abrir o placar em Toyota, aos 30 da primeira etapa.

No segundo tempo, que tinha tudo para ser mais tranquilo, a tensão tomou conta. Logo de cara, como era esperado, os egípcios partiram para cima. Teoricamente o Corinthians teria mais espaço para marcar mais gols e definir o confronto. Mas ficou só na teoria.

Os brasileiros se contentaram em se defender durante os 45 minutos finais e, pior, fraquejou no que tem de melhor, o seu setor defensivo.  O Al Ahly teve pelo menos duas grandes chances de empatar a partida. Na primeira, Rabia quase surpreendeu Cássio com um chutaço de fora da área. Na segunda oportunidade, Fathi recebeu nas costas de Fábio Santos, invadiu a área e bateu na saída do arqueiro alvinegro, assustando os mais de 30 mil corintianos que acompanham o time no Japão.

Paulinho, que esteve longe de fazer um jogo digno de seu potencial, foi o único que assustou o campeão africano na etapa final. Na melhor chance, o volante recebeu de Guerrero, cortou o zagueiro e, quando ia ficando de frente com Ekramy, foi bloqueado pelos zagueiros.

O sufoco continuou até os 50 minutos, quando o árbitro mexicano, Marvin Torrentera, deu números finais ao confronto e confirmou o Corinthians na final do próximo domingo, dia 16.

 

Sanfrecce vence Ulsan Hyundai e fica em quinto

Na disputa pelo quinto lugar, o Sanfrecce Hiroshima, representante do país sede, venceu o campeão asiático, Ulsan Hyundai, por 3 a 2 e terminou sua primeira participação no Mundial de Clubes com vitória.

Apesar do triunfo japonês, quem abriu o placar foram os sul-coreanos. Mizumoto, contra, deixou o Ulsan em vantagem. Mas, Yamagishi e o artilheiro Sato, duas vezes, viraram para os donos da casa: 3 a 1. Nos acréscimos, Lee Yong ainda descontou, entretanto, a vitória foi mesmo japonesa.

Luiz Guilherme Michelato

Hoje, foram definidos os adversários de Corinthians e Chelsea nas semifinais do Mundial de Clubes. O Al Ahly, campeão africano, será o concorrente dos brasileiros, na próxima quarta, dia 12. Já o detentor do título da CONCACAF, Monterrey, enfrentará os ingleses no dia seguinte (13).

 

Ulsan Hyundai 1 x 3 Monterrey

No primeiro jogo do dia, o Monterrey, do México, não teve dificuldades para vencer os campeões asiáticos do Ulsan Hyundai: 3 a 1. Foi um jogo sem grandes emoções e com grande deficiência técnica, mas os mexicanos fizeram o suficiente para enfrentar o Chelsea, na próxima partida. Corona e Delgado, duas vezes, fizeram os gols do campeão da CONCACAF. Keun-Ho Lee descontou para os sul-coreanos.

 

Sanfrecce Hiroshima 1 x 2 Al Ahly

Os egípcios do Al Ahly estreiaram diante do Sanfrecce Hiroshima, representante local. Em jogo disputado, os africanos venceram por 2 a 1 e seguem vivos no Mundial. No primeiro tempo, Hamdi abriu o placar para o Al Ahly e Sato empatou para os japoneses. Mas na segunda etapa, veio o gol decisivo a favor dos egípcios. Aboutrika, maior ídolo da equipe, saiu do banco e marcou o gol que colocou a equipe na semifinal, contra o Corinthians.

 

Semifinais

Na próxima semana, será a vez da estreia dos favoritos. O Corinthians estreia antes, na quarta feira, diante do Al Ahly. Já o Chelsea, entra em campo no dia seguinte, para enfrentar o Monterrey. Quem vencer terá a chance de se consagrar campeão mundial no próximo domingo, dia 16. Enquanto, quem perder, disputará o terceiro lugar no mesmo dia, um pouco mais cedo.

O Sanfrecce Hiroshima e o Ulsan Hyundai, derrotados hoje, ainda terão mais um jogo pela frente. As duas equipes vão fazer um duelo asiático em busca do quinto lugar no Mundial. A partida também acontece no dia 12, um pouco antes do jogo do Timão.

Luiz Guilherme Michelato

O Mundial de Clubes começou. No jogo de abertura da maior competição entre clubes do mundo, o Sanfrecce Hiroshima, campeão japonês e representante do país sede, venceu o campeão da Oceania, o Auckland City por 1 a 0 e avançou as quartas de final. O único gol da partida foi marcado pelo volante Toshihiro Aoyama.

O Sanfrecce volta a campo no próximo domingo para enfrentar os campeões africanos, o Al Ahly, do Egito. Aliás, o Al Ahly é uma equipe que tradicionalmente disputa o Mundial De Clubes. Desde 2005, quando esse novo formato foi adotado pela FIFA, essa é quarta participação dos egípcios. O vencedor desse confronto enfrenta o Corinthians na semifinal, jogo que será realizado na próxima quarta feira (12).

Também no domingo o Monterrey-MEX, campeão da CONCACAF, estreiará diante dos sul-coreanos do Ulsan Hyundai. Quem vencer será o adversário do Chelsea na outra semifinal da competição.

A grande final do Mundial e a decisão do terceiro e quarto lugar acontecem no domingo, dia 16, em Yokohama.

Comparações entre craques do futebol no século XXI mostram diversidade de talentos e comportamentos

Paulo Ferreira

Dois países, duas eras, quatro jogadores e apenas um esporte. Com Neymar da Silva Santos Júnior e Lionel Andrés Messi, Brasil e Argentina reeditam a velha discussão que imperou nas épocas de Pelé e Diego Maradona. Quem é melhor? Ora, os brasileiros, sempre se gabaram pelo título de “Rei” a Edson Arantes do Nascimento. Já os argentinos, nunca se esquecem do craque que teve “la mano de Dios” em sua carreira. Além disso, mais um elemento tempera esse caldeirão de egos: os clubes. Santos é o eterno time de Pelé e Neymar; o Boca Juniors o clube de Maradona e o Barcelona, o de Messi.

Recentemente, duas partidas deixaram em evidência esse debate sem fim. A final do Mundial de Clubes de 2011, entre Barcelona e Santos, e o amistoso de seleções entre Brasil e Argentina. Nesses jogos, o ambiente externo do futebol provocou as comparações entre esses dois craques. Mas, nas duas oportunidades, el hermano desbancou Neymar. No Mundial, Messi derrotou Neymar num placar de 4×0. Desses quatro gols, o primeiro e o último foram do argentino, que teve participação também em outro. Para parar o Barcelona e Messi, Neymar, apático, nada pode fazer.

No amistoso, a seleção canarinho abriu o placar, mas não demorou muito para que a estrela de Messi aparecesse para empatar a partida. “Lá vem ele de novo”, dizia o narrador Galvão Bueno ao ver o craque argentino penetrar na área brasileira, driblar o goleiro Rafael e virar o jogo. Oscar e Hulk ainda deixaram o Brasil em vantagem novamente, mas Messi estava, mais uma vez, impossível de se conter. Após Fernandéz deixar tudo igual, o camisa 10 argentino entrou em cena mais uma vez. Em grande arrancada, Messi passou por um, passou por outro e chutou uma bomba no ângulo direito de Rafael. Correu para o abraço com o placar vitorioso de 4×3.

Em duas disputas, Messi levou a melhor sobre Neymar. Não é à toa que o jogador foi eleito duas vezes Bola de Ouro Fifa (2010 e 2011), tendo ganho também como melhor jogador do mundo da Fifa e a Bola de Ouro, em 2009, antes da unificação dos dois prêmios. Talentoso, para Messi só falta um título de grande expressão: a Copa do Mundo de Futebol. As Olímpiadas, ele já conquistou enquanto que o Brasil nunca conseguiu o ouro. Messi arranca, dribla, faz gol e é comportado dentro e fora de campo, sendo alvo dos holofotes também de campanhas publicitárias. Neymar arranca, dribla, faz gol, já foi responsável pela queda de um treinador no Santos, é comportado fora de campo e também participa de peças de propaganda excelentes. O título mais expressivo de Neymar é a Taça Libertadores do ano passado.

São alguns elementos pontuais que diferenciam esses dois craques, assim como outrora também para Pelé e Maradona. Mesmo assim, é impossível contestar o fato de que Messi é melhor que Neymar por causa dos altos e baixos do argentino ao longo de uma temporada são menores e os clubes que enfrentam nos campeonatos disputados. Com tudo isso, deve-se assumir que Neymar, por enquanto, não é Messi.

Brasil teve quase sete anos para mostrar que é uma potência além dos gramados e que sabe organizar eventos de grande porte

Paulo Ferreira

Em 30 de outubro de 2007, o Brasil foi oficializado pela Federação Internacional de Futebol Associado (Fifa) como sede da Copa do Mundo de 2014. A pouco mais de dois anos antes do evento, muitas controvérsias e polêmicas ainda envolvem a organização do mundial, entre elas a Lei Geral da Copa e a troca de farpas entre o secretário-geral da FIFA, Jérôme Valcke, e o ministro do Esporte, Aldo Rebelo.

O fato é que como organizador, o Brasil se mostrou uma grande decepção como país forte na economia e com relevante posição política mundial. Primeiro, pela burocracia que se sempre foi obstáculo nos níveis governamentais, sejam eles municipais, estaduais ou federais. Em segundo, pela, também eterna, disputa de egos partidários e políticos que atrasam a votação de projetos fundamentais para a população brasileira e que se refletiram nas pautas sobre a Copa.

Pode-se dizer que o Brasil é mais um entusiasta do que propriamente um organizador, sob a justificativa que é o país do futuro no presente e que crises econômicas são apenas “marolinhas” por aqui. Mas a verdade é o governo brasileiro distribuiu muita empolgação e pouca ação. Demorou para iniciar obras de infra-estrutura em aeroportos e demais meios de transporte e hotelaria. Aliás, alguns projetos caíram por terra no planejamento ideal, como o trem-bala entre Rio de Janeiro e São Paulo, que foi aprovado somente há um ano no Senado.

Enquanto o prazo corre, as discussões paralisavam em torno da polêmica da meia entrada e do consumo de bebidas alcóolicas em estádios. Ora, a Fifa possui sua própria regulamentação sobre o assunto e o Brasil arrastou-se sobre a controvérsia, pois as duas posições eram contrárias em ambos assuntos, o que faz a Lei Geral da Copa ser votada após cinco anos. Extracampo, os governos estaduais movimentaram-se em busca de segurança pública, como o Rio de Janeiro, que levou as Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs) aos bairros de alto índice de criminalidade. O cidadão tem o direito de questionar se esse tipo de ação só surgiu em devido a Copa do Mundo e as Olimpíadas ou seria apenas coincidência e nenhum governante havia pensado nisso antes.

Por último, as discussões públicas entre o Ministério do Esporte e a Fifa, e a troca de acusações tornam a organização do evento ainda mais tenso. A Fifa não deixa de estar certa quando diz que o Brasil está atrasado em relação ao planejamento, algo que é negado pelo Governo Federal. O país deve se apressar para não se tornar uma vergonha mundial em organização e lembrar-se que é a imagem de quase 200 milhões de pessoas que estão em jogo. Para isso, joguetes políticos devem se cerrar e concentrar nos projetos a serem desenvolvidos.

Em tempo, a Copa do Mundo e as Olimpíadas seriam duas alavancas para o desenvolvimento esportivo e social do país. Até agora, muito falou-se nas gerações de 2014 e 2016, mas se tem conhecimento de poucos programas de incentivo ao esporte com esse intuito. Ou não há, ou pouco se faz divulgação desses. Além disso, estádios e complexos esportivos precisam se tornar heranças permanentes para o povo brasileiro e terem sempre eventos e programas desenvolvidos em seus locais.