Você já imaginou como seria se o Campeonato Brasileiro fosse disputado no mesmo formato da Copa do Brasil? O Esporters já! A equipe do Blog produziu uma simulação de como seria. Baseado nas tabelas do Brasileirão, de 2003 a 2014, simulamos confrontos de ida e volta, usando o regulamento da Copa do Brasil como base. Será que os campeões foram os mesmos?

REGULAMENTO: O campeão será o time com maior número de vitórias em confrontos. Em caso de igualdade, os critérios de desempate serão os seguintes, respectivamente: maior número de empates (confrontos com resultados iguais, porém invertidos), maior saldo de gols e maior número de gols próprios.

CONFIRA AQUI OS RESULTADOS AO LONGO DOS ÚLTIMOS ANOS!

RESULTADOS DO BRASILEIRÃO NO FORMATO COPA DO BRASIL

Após dois anos, o blog Esporters volta à ativa com nova proposta de trabalho. A partir de agora, traz nova proposta de trabalho com conteúdo voltado para a opinião que será publicado, provisoriamente, no endereço Esporters Opinião.

No link, além de textos, o leitor é apresentado para a nova proposta visual desenvolvida pelo designer Guilherme Cestari.O intuito é realizar um plano de projeto para futura Fase 2 com produções especiais em foto, vídeo e texto.

Na semana teste, no Esporters Opinião você confere um pouco da Copa América, do Brasileirão, da Fórmula 1 e dos recentes escândalos da FIFA. Já no Esporters, você confere a história de Lino Llamosa, peruano que mora com brasileiros em São Paulo e torceu pelo seu país contra o Brasil durante o jogo de estreia na Copa América.

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Não é Copa do Mundo, é Copa América, mas o clima de festa e torcida é o mesmo no bairro do Paraíso, zona sul da capital paulista. Mais exatamente na casa da cabeleireira Rosemeire da Silva. Enfeitados de verdade e amarelo torcem para a seleção canarinho durante o jogo do Brasil contra o Peru, que marca a estreia na competição realizada no Chile. Dessa vez, eles contam com uma participação especial que dá mais emoção para a partida. A presença de Lino Llamosa, um peruano estudante de mestrado em administração de empresas no país e que mora na residência do casal.

Antes do jogo, Lino já alerta que não vai virar a casaca e promete ser fiel à seleção peruana, mesmo sem ter nenhuma bandeira ou camiseta que indique a torcida pela blanquirroja. “A camiseta do Peru está no coração, na alma e no sangue. Se eu vestir a camisa de outro país eu chego no Peru e vou preso”, brinca. A primeira vez que viu um jogo do Peru fora de seu país foi nos EUA, mas segundo ele, assistir a partida em casa de brasileiros será uma experiência, nas suas palavras, verdadeiramente nova. “É um pouco estranho. A partida vai ser um pouco chocante. A qualidade do Brasil ficou em dúvida depois da Copa, a autoestima do brasileiro está em jogo e a seleção tem que ganhar o jogo contra o Peru”.

Antes do jogo, Lino crava o resultado em 1×0 para o Brasil, mas acredita que o Peru não vai ser fácil e destaca Paolo Guerreiro e Farfán como preocupações para os jogadores da amarelinha. “O Peru não tem um nível de performance em mundial. Eu acho que vai ser um jogo muito bom do Peru contra a potência de seleção aqui na América Latina.” Mas, aos dois minutos da partida, comemora ter errado o placar quando Cueva abre o placar no estádio Gérman Becker, em Temuco. A alegria não iria durar muito, pois, aos 4 minutos, Neymar cabeceia na área e empata a partida.

A dona da casa, Rosemeire Silva, que aluga quartos para estudantes e trabalhadores, conta que Lino chegou até ela por meio da internet. “Procurando, ele ligou e encontro a Rose aqui. Hoje ele já está quase brasileiro.” Sobre o jogo, diz que o peruano está ansioso, mas revela que Lino já teria adiantado a vitória do Brasil. “Hoje vai ter surpresa, já pensou se o país dele ganha?” Já o marido da dona Rose, o segundo sargento da Marinha, Juarez Zanotelli, reconhece que a presença de um torcedor rival ajuda a dar mais emoção para a partida. “O bom do jogo é que se torcesse pelo mesmo time, não teria graça nenhuma. É bom que tenha alguém para torcer contra por aqui como o Lino.” Juarez diz respeitar o adversário porque sabe que se trata de patriotismo. “Não é simplesmente um jogo de futebol. A gente não tem rivalidade comercial nem religiosa. É uma forma de um confrontar o outro, mas sabendo que o Brasil é melhor.”

Convivência

Há quase seis meses no país, Lino Llamosa define os brasileiros como um povo acolhedor, alegre e encantador. “Acho que o brasileiro gosta do peruano. Não tem aspecto da rivalidade que tem com o argentino. É totalmente diferente.” Quando questionado sobre a “família brasileira”, responde que tem muito carinho pelo casal. “Eles são muito bacanas, muito desprendidos. São confiáveis com as pessoas. Se fizesse uma colocação, acho que são felizes e tem uma vida alegre”.

O carinho é reconhecido por dona Rose que aproveita para elogiar o hóspede e amigo. “A gente tem que ver que ele é uma pessoa esclarecida, viajada e tem muita consciência do que fala. Ele sabe pisar e entrar e sair bonito sem se impor.”

Ex atacante, que disputou 15 partidas com a camisa amarela, comenta o futebol atual do Brasil e dá dicas para os jovens que estão começando

Luiz Guilherme Michelato

Quando o assunto é Seleção Brasileira, Élber Giovane tem propriedade para falar. O ex atacante começou sua jornada com a amarelinha no Mundial Sub-20 de 1991, disputado em Portugal. Em terras lusitanas, o londrinense marcou quatro gols ajudando o Brasil a chegar à final, perdendo para os donos da casa na disputa por pênaltis. Já na equipe principal, o goleador marcou sete gols em 15 jogos e viu uma lesão no ombro o impedir de disputar a Copa de 1998.

Sobre o time atual, que está disputando a Copa das Confederações, o ex atacante cita o ranking da FIFA, onde o Brasil aparece na 22° posição, para ilustrar a situação. “A Seleção Brasileira está muito atrás das outras seleções europeias. Podemos ver isso até pelo ranking da FIFA, pois o Brasil nunca esteve tão mal como está nesse momento. Mas, claro, que de um ano para outro pode mudar muita coisa”, comentou.

Élber ressalta que a Copa das Confederações pode ser uma boa oportunidade para o técnico, Luiz Felipe Scolari, conhecer mais os atletas que tem nas mãos. “Eu acho que agora, na Copa das Confederações, já vai dar para gente ter uma ideia de quais são os jogadores que o Felipão vai poder contar na Copa do Mundo. Acredito que até por isso ele não chamou Kaká e Ronaldinho, por que esses jogadores ele já conhece. Agora, os atletas novos que o treinador levou, é mais para experiência, para ver o comportamento desses jogadores dentro de uma Seleção Brasileira”, disse.

Questionado sobre quais seleções estariam acima do Brasil, o ex atacante não hesita. “Hoje, Alemanha e Espanha estão muito acima”, opinou.

Com um currículo vasto, incluindo passagens por Milan, da Itália, e Bayern de Munique, da Alemanha, Élber aconselha jovens atletas que estão iniciando na carreira. “O atleta tem que ser persistente naquilo que faz, ser dedicado e respeitar. Respeitar comissão técnica, companheiros e adversários. Pois, hoje eles podem ser adversários, mas amanhã ele pode ser seu amigo, que está jogando no mesmo clube que você”, ressaltou.

Para ele, a chave do sucesso é a diversão. “O principal é se divertir. Eu sempre falei que quando o futebol virasse uma profissão, eu pararia de jogar. Futebol é lazer”, destacou. Entretanto, como um bom profissional, a responsabilidade caminho lado a lado com a diversão. “Mas, claro, quando começa jogar profissionalmente e, principalmente, por um time grande, você cria uma responsabilidade. São várias pessoas vibrando, torcendo por você e também torcendo contra”, relatou.

Para finalizar, o ex jogador lembra que na vida de um atleta de alto rendimento nem tudo é felicidade. “Tem os períodos de frustrações e tristezas, mas você sempre pode dar o seu melhor no campo para sua equipe, para ter alegria e diversão dentro do futebol”, completou.

 

OBS: Em breve, um vídeo com a entrevista completa com o ex atacante Élber, onde ele fala, principalmente, de sua carreira.

No comando do esporte londrinense desde o inicio do ano, ex atacante da Seleção ressalta dificuldades, mas espera ter sucesso na nova função

Luiz Guilherme Michelato

Desde o primeiro dia de 2013, a Fundação de Esportes de Londrina (FEL) tem um novo presidente. Convidado pelo prefeito Alexandre Kireff, o ex atacante Élber Giovane de Souza assumiu o cargo com a missão de reestruturar o esporte do município. Nascido na cidade, Élber começou sua carreira no futebol no Londrina Esporte Clube (LEC), onde chamou atenção e logo foi negociado com o futebol europeu. Na Alemanha, o artilheiro explodiu, sendo convocado para defender a Seleção Brasileira por diversas oportunidades. Agora, como funcionário público, o ex jogador espera ter o mesmo sucesso que obteve dentro dos gramado, mas garante que não será fácil.“Estar no meio público não é fácil, é diferente de tudo que eu já havia vivido”, disse.

Para ilustrar as dificuldades, Élber fez um comparativo entre a vida privada e a vida pública. “Na vida privada, quando você quer comprar alguma coisa, você vai e compra. Já no mundo púbico, você precisa de tempo. Todo projeto que nós temos se arrasta por cinco, seis meses e, ás vezes, as pessoas não tem paciência para aguentar essa demora. Mas estamos tentando fazer o melhor para cidade de Londrina, pois a cidade merece”, ressaltou.

Um dos maiores problemas do novo gestor à frente da Fundação é o baixo orçamento. Com um valor de, aproximadamente, R$ 6 milhões em mãos, número considerado pequeno para uma cidade do patamar de Londrina, Élber ressalta essa e outras adversidades. “Nós estamos atrás de muitas cidades no quesito orçamento, funcionários e projetos, tanto analisados, como prontos. Por isso, vai ser um trabalho difícil, mas eu acho que nós vamos dar conta”, justificou.

Sobre projetos, Élber Giovane destacou o “Projeto Futuro”, programa que atende cerca de seis mil crianças em mais de 10 polos. “Nós já temos um projeto, que existe há bastante tempo na FEL, o “Projeto Futuro”, que atende crianças na escola e fora da escola. Vamos ampliar esse projeto, não só no contra turno escolar das crianças, mas também para os adolescentes até a sua maioridade”, enfatizou.

Uma pesquisa inovadora também é destaque. “Estamos começando uma pesquisa, a primeira realizada no Brasil, que vai nos ajudar a trabalhar pontualmente em cada caso, desde as crianças até os idosos. Pois, com uma criança você trabalha de uma forma, com o adolescente de outra e com o atleta de alto rendimento é completamente diferente. Nós esperamos ter tempo para terminar toda essa pesquisa”, destacou.

Outro ponto discutido foi à questão da privatização de espaços públicos: Estádio do Café, Moringão e Autódromo Ayrton Senna. Segundo o ex jogador, o assunto continua em pauta e pode acontecer. “Infelizmente, a Prefeitura de Londrina não tem uma verba alta destinada ao esporte e nós só temos três funcionários para manutenção de todos esses espaços públicos. Nós temos que pensar muito bem se é possível passar o Estádio do Café para algum time da cidade, por que eu acho que eles vão poder fazer um trabalho melhor do que a Prefeitura vem fazendo”, finalizou.

 

OBS: Em breve, um vídeo com a entrevista completa com o ex atacante Élber, onde ele fala, principalmente, de sua carreira.

Entrevista com o meio campo que fez história no Londrina no final da década de 70 e inicio dos anos 80. Além dos 11 anos defendendo o LEC, Carlos Alberto Garcia também jogou em equipes como: Corinthians, onde começou a carreira, e Vasco.

ENTREVISTA – Carlos Alberto Garcia

O comentarista da rádio CBN de São Paulo, Mário Marra, fala sobre Seleção Brasileira, Copa das Confederações, Campeonato Brasileiro e Taça Libertadores.

BATE PAPO – Mário Marra (CBN)

Por Paulo Ferreira

03 horas da manhã no Brasil e 07h na França. 17 horas no horário local da Austrália. Seria o primeiro treino classifcatório da temporada 2013 e um piloto iria estrear no ano com a liderança no grid de largada em Melbourne. Mas, mais uma vez, uma chuva torrencial permitiu apenas a realzação do Qualify 1 e, duas horas mais tarde, o restante da classificação foi adiado para horas antes da corrida em Albert Park.

Horário quase noturno, chuva, carros parados, circuito de rua, pilotos sentados em bancos ou conversando com sua equipe, público em longa espera. Essa combinação pode prejudicar a imagem do esporte pois fica evidente alguns problemas sérios que ou não foram percebidos ou foram ignorados na agenda da Formula One Management (FOM) – leia-se Bernie Ecclestone – e da Federation Internacionale de L’Automobile (FIA).

Ora, todos querem ver um grande espetáculo com ultrapassagens, manobras de equipe, paradas nos boxes e superação. É claro que a chuva é um elemento que catalisa a emoção ao longo das corridas, como ocorreu bastante na temporada passada. Porém é necessário o respeito aos envolvidos com o esporte: pilotos, equipes, imprensa, público presente e da TV/rádio/internet.

O ponto principal é a insistência em adiar horários de corridas como na Austrália e Malásia para ajustar ao horário de transmissão da Europa na busca de audiência e rentabilidade. É certo que o esporte nasce nesse continente, metade da temporada é realizada nos circuitos dele e que a F1, para garantir o seu espaço, não pode invadir o horário de outras modalidades como futebol.

Porém, não se pode alterar os horários das corridas fora do palco europeu sem considerar outros elementos como estrutura dos autódromos, clima na região e histórico das etapas. E os administradores da F1 sabem disso. Se querem exigir que uma prova mais próxima do pôr-do-sol, devem orientar para que o circuito ofereça as condições necessárias para qualquer tipo de situação que possa ocorrer ao longo do final de semana.

A noite se aproximando, chuva forte e falta de iluminação/escoamento atrasam e inviabilizam treinos e corridas. Em 2009, a corrida de Sepang, na Malásia foi paralisada na metade devido ao mesmo problema e encerrada horas depois. No mesmo ano, o treino classifcatório para o GP do Brasil durou horas, mas ainda aconteceu porque, aqui, a sessão começa consideravelmente cedo. Em 2010, a classificação foi realizada no dia da corrida do GP do Japão pelos mesmos motivos.

Se por um lado, se tem a justificativa de adequar os horários para melhor transmissão mundial, por outro temos a segurança dos pilotos, o próprio espetáculo e o público. Quanto pior fica o estado da pista, mais perigoso para os pilotos ela se torna. Assim, eles não podem entrar no circuito e andar a altas velocidades. Em consequência, o show é atrasado ou adiado. Por fim, o público presente, ou aquele que acorda cedo ou nem dorme sai prejudicado e frustrado por não poder ver aquilo que desejava.

Aí se encontra um problema grave: essa situação intermitente pode prejudicar a presença de público, a audiência dos fãs antigos e novos. Em outras palavras: a rentabilidade de um esporte caro pode cair. É claro que não a pontos problemáticos que possam obrigar a modalidade a fechar as portas, mas o prejuízo – em tempos de crise econômica, principalmente na Europa, não é algo que deva ser permitido.

Pelo contrário, se a FIA e a FOM querem manter a rentabilidade e, cada vez mais, internacionalizar o esporte, pode sim ajustar os horários. Porém não podem ficar só na ameça de, se as exigências não forem cumpridas, trocar aquele autódromo por outro naquele país ou em outro. Deve sim, solicitar as condições necessárias para que o fim de semana não seja prejudicado em todos os aspectos, desde o respeito ao público, rentabilidade e principalmente dentro das pistas.

Paulo Ferreira

Começou! Os fãs mataram a saudade do esporte a motor com a estreia da temporada da Stock Car, no circuito de Interlagos em São Paulo. Com a estratégia na ponta dos dedos, a Mobil Super Pioneer Racing, fez um excelente pit stop para dar vitória para Átila Abreu na primeira das doze corridas do ano. Porém, também na estratégia Cacá Bueno, da Red Bull Racing, deu o bote no final da corrida e garantiu a sua trigésima vitória na categoria.

Na largada, o pole position Júlio Campos conseguiu manter a posição, mas viu Ricardo Maurício pular da quarta par a segunda posição antes de chegassem ao S do Senna.  Com seis minutos de prova, treze carros já haviam feito o reabastecimento , de aproximadamente 15 litros, isso em bandeira verde.

Ao parar, Campos perdeu posições importantes para  os campeões da categoria Cacá Bueno e Ricardo Maurício e viu Átila Abreu  assumir a liderança da prova. Não demorou para perder outras posições. Lado a lado, na reta oposta, Thiago Camilo ameaçou a todo momento o pole da prova.

Mas os ataques não compensaram para Camilo, que foi ultrapassado por Allan Khodair na reta principal do autódromo. Na volta seguinte, Camilo e Khodair ficaram lado a lado na descida do S do Senna, mas sem mudanças nas posições.

Abreu fez uma ótima parada, incluindo pneu novo, e para a vibração da equipe e emoção aos olhos do mecânico Cebola, garantiu a primeira posição. Comemoração não só pelo trabalho, mas a possibilidade de ficar a frente do pentacampeão da categoria. Não demorou para que o piloto do carro 51 abrisse uma distância considerável para Bueno.

A 13 minutos do final, Júlio Campos perdeu o controle na saída do S do Senna, e pelas imagens da TV, parecia indicar um possível toque de Khodair na traseira do carro número 4. Além de sair da pista e perder algumas posições, Campos viu seu pneu traseiro direito estourar e viu seu final de semana acabar na subida da curva do Laranjinha.Outro que teve problemas com pneu foi Rubens Barrichelo, que se viu obrigado a fazer um segundo pit stop. O piloto estava em 17º, mas conseguiu voltar para a prova.

Faltando cinco minutos, Cacá Bueno se aproximou de Átila Abreu, mas não o suficiente para ameaçar a posição na corrida. A briga final ficou entre Allan Khodair e Daniel Serra na disputa pela quinta colocação e também entre Valdeno Brito e Bueno pelo segundo lugar.

Numa manobra espetacular, Brito ganhou a posição de Bueno e logo em seguida os três líderes ficaram lado a lado, fazendo uma linha de três, e mudaram a todo instante de posição. Pior para Abreu, que não conseguiu manter a liderança e melhor para Cacá que assumiu o primeiro lugar sendo ameaçado até a chegada por Brito.

Vitória de Cacá Bueno, com Valdeno Brito em 2º, Maurício em 3º, Serra em 4º e Tuca Rocha m 5º. Abreu terminou em 12º com problemas no carro. O destaque da corrida também vai para o estreante Vitor Genz, que largou em 33º e, quando estava em primeiro, foi o último a parar sem trocar os pneus. Confira resultado completo e classificação no site oficial.

André Gasparotto

Com mais vontade do que técnica, o Palmeiras driblou a falta de opções do elenco e os desfalques e estreou vencendo na Libertadores. Com gols do zagueiro Henrique e do meia Patrick Vieira, o Verdão derrotou a equipe do Sporting Cristal, por 2 a 1.

 O jogo:

Ao mesmo tempo em que pressionava o Sporting Cristal no seu campo de defesa, o Palmeiras esbarrava nas suas próprias limitações e errava muitos passes, ficando vulnerável no setor defensivo. Mesmo assim, a equipe comandada por Gilson Kleina foi quem chegou primeiro ao ataque.

Aos cinco minutos, Patrick Vieira apareceu bem colocado no ataque, recebeu em profundidade e chutou cruzado. Aos oito, Souza lançou para Wesley na grande área, que chutou por cima do gol.

Mesmo melhor em campo, o Palmeiras por vez se afobava e de maneira precipitada, perdia algumas bolas bobas no meio campo, o que permitia á subida do ataque rival. Por sorte, a equipe peruana, muito fraca tecnicamente, não levava perigo algum á meta defendida por Fernando Prass. Quando deixava a afobação de lado, o time de Gilson Kleina era perigoso. E aos 39 minutos, o Pacaembu foi a baixo.  Wesley bateu  escanteio da direita, o zagueiro Henrique subiu livre e de cabeça, estufou as redes peruanas.: 1 a 0 Palmeiras. Alegria em campo e nas arquibancadas.

Porém, a etapa final não começou nada bem para os donos da casa. Logo de cara, aos seis minutos, o Sporting Cristal empatou a partida. Lobatón foi derrubado na grande área pelo estreante Marcelo Oliveira e o árbitro uruguaio Martín Vazquez não titubeou e assinalou pênalti. Na cobrança, o próprio Lobatón acertou o canto esquerdo do goleiro Fernando Prass. Tudo igaul: 1 a 1. Na base da vontade e da entrega, o Palmeiras não se entregou e partiu pra cima dos peruanos, que se fecharam na defesa. Gilson Kleina sacou o volante Marcio Araujo e promoveu a entrada do atacante Caio. E a ousadia do treinador palmeirense deu resultado. Aos 22 minutos, Marcelo Oliveira cruzou, Caio foi dominar e meio que sem querer, acabou ajeitando para Patrick Vieira, fuzilar o goleiro Penny: 2 a 1 Palmeiras.

Com a vantagem no placar, o Palmeiras ficou mais tranqüilo na partida. Aí, foi só esperar o apito final e comemorar. Primeira vitória da equipe na Libertadores.

 

Próximos jogos:

No próximo dia 28, o Palmeiras vai ao Paraguai enfrentar o Libertad (PAR) na próxima rodada. O Sporting Cristal volta a jogar no dia 1/3, em casa, contra o Tigre (ARG).